Em Guardanapos !

E somos loucos!
Escrevemos sobre o amor em guardanapos
Enquanto o tempo passa ao redor
E as pessoas, muitas diferentes gentes
Nem se percebem!

E continuamos a escrever
Em guardanapinhos de papel
Deixando neles nossos momentos
Nossas histórias, risos
A nossa força de ver a vida

Nesses únicos e raros momentos
Em que a vida conspira por nós
E nos coloca em sorrisos plenos
E certos, onde o amor um dia
Resolveu entrar !

Por: Ulisses Freire e Ailza Trajano

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Dor!

O que falar dessa dor que corta a alma? Como se desfaz dela? Essa lâmina que atravessa o coração Rasga sonhos e desejos Abre a distância entre o ser e o querer E apenas corta, Como se desfaz dessa dor? Como não se deixar cortar? Eu tenho os olhos fixos no horizonte continuo a sonhar, a refazer os desejos eu tenho os pés no chão plantados no caminhar persistente Eu tenho os olhos fixos no horizonte meus pés no chão e a cabeça nos sonhos ainda a semear!

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Assim!

Somos assim, cúmplices Mais que amigos, somos amantes Mais que amantes somos a arte Mais que a arte Somos um dom Mais que um dom Somos essência Mais que a essência Somos uma base Mais que a base Somos um, que não é a outra metade Somos iguais e diferentes ao mesmo tempo Às vezes somos um toque na alma Outras vezes apenas na pele Somos vontade desejo Carinho e cuidado Somos apenas uma forma de escrever Na linha do tempo o amor! Por: Ailza Trajano

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