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Meu Tempo!



E olho através do vidro um pouco sujo pelo tempo
E quase não vejo os ponteiros do relógio
Mas ele está passando e minha vida parada aqui
Nesse minuto que não passa


Mas a culpa é do vidro sujo que não me deixa ver lá fora
E não adianta os ponteiros do relógio que move a vida
Dessa minha vida que não anda
Mas que ao mesmo instante anda tão sem sentido
Parada diante do vidro sujo
É apenas o tempo brincando de se esconder
E como achar meu perdido instante num tempo sujo do vidro
Esse mesmo vidro de minha vida parada
Olhando pela janela, onde correm as horas
E olho o vidro do meu tempo
Da janela aberta no sonho de minha alma inquieta
E resolvo arrancar os ponteiros da vida
Pra não contar o tempo do relógio
Que nos instantes urgentes retomam a direção
Da vida que parei pra sentir o bater da minha
E olho através do vidro
Pois zerei o contador do tempo
E resolvi recomeçar!



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