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Tempestade!


Perco-me  em   pensamentos
Cheios de  avessos  que um coração
Pode sentir,
Distante de tudo que se torne exato
Em  um  querer,

Perco-me no  silêncio
Que deixa  no bater do coração
Um pulsar sem compasso certo
Desde que o  prumo do destino
Resolveu virar o curso
Mudar o vento
Içar as velas em outra direção

E por isso perco-me
No mar aberto dos meus desejos
 Em meio a um  querer
Que não deixa  de  buscar um sentido
Em  ventos  que mudam a direção
 Mas que   insistem  nesse querer


Por isso perco-me
E insisto em meio  ao vendaval
Alojar-me no porto seguro de outros  braços
Para assim escapar das tempestades!



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